EFPIA - Investigando a sindemia de COVID-19 e doenças crônicas não transmissíveis

Gerenciar uma crise de saúde pública de forma eficaz não significa apenas controlar a propagação de um vírus. Para pessoas que vivem com uma ou várias doenças crônicas, pandemias como a COVID-19 trazem impactos sinérgicos graves, que exigem uma abordagem mais sutil e abrangente de como gerenciamos as doenças, especialmente em tempos de crise.  A pandemia COVID-19 demonstrou que os sistemas de saúde não estão configurados para gerenciar doenças crônicas, complexas e crescentes, como o diabetes. Enquanto as autoridades de saúde se concentravam nos cuidados hospitalares para combater a pandemia, os cuidados primários - que é onde ocorre 90% dos cuidados com a diabetes - foram negligenciados. Não apenas as pessoas que vivem com diabetes e outras doenças crônicas correm maior risco de mortalidade e complicações causadas pelo vírus; a pandemia também causou graves interrupções em seus cuidados de rotina, o que também pode ter efeitos devastadores. De acordo com dados da OMS, mais de 95% das pessoas que morrem com COVID-19 na Europa são afetadas por uma ou mais doenças crônicas.

A integração aprimorada de cuidados é o caminho a seguir para fortalecer o gerenciamento de doenças crônicas em emergências e além. Este evento online se aprofundará em questões como:

• O que aprendemos com o COVID-19 em termos de gerenciamento de doenças crônicas? Por que uma abordagem sindêmica é importante?
• Como os modelos integrados de atenção (primária) podem ajudar a promover a sustentabilidade do sistema de saúde e por que esse deve ser um componente-chave da preparação para crises futuras?
• Como os modelos de atenção integrada podem impactar a vida diária de pessoas que vivem com diabetes em um mundo pós-COVID?

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