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Pesquisa aponta que Alzheimer pode aumentar riscos de gravidade e morte pelo novo coronavírus

Condições mentais e neurológicas estão entre as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) com maior risco de agravamento de COVID-19. De acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Butantan, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, pessoas com Alzheimer tem três vezes mais risco de gravidade e morte por COVID-19. Essa chance pode ser aumentada em até seis vezes se a pessoa tiver mais de 80 anos.


Os resultados do estudo, foram descritos em um artigo publicado na revista Alzheimer's&Dementia: The Journal of the Alzheimer's Association.


A demência já tinha sido identificada como um fator de risco para COVID-19 junto com outras comorbidades, como doenças respiratórias, diabetes, hipertensão e câncer. Um dos motivos é a própria idade já que pessoas com algum tipo de condição mental, em média, são mais velhos e grande parte vive sob cuidados de outras pessoas em casa ou lares de idosos, o que aumenta o risco de contaminação e transmissão do novo coronavírus.

A fim de esclarecer algumas dúvidas, os pesquisadores investigaram o número de diagnósticos positivos, hospitalizações e mortes por COVID-19 em uma coorte de 12.863 pessoas acima de 65 anos. Desse total de pessoas, 1.167 foram diagnosticados com COVID-19. Para considerar a idade como fator de risco, eles foram estratificados em três faixas etárias: de 66 a 74, 75 a 79 e 80 anos ou mais.


Os resultados das análises estatísticas indicaram que todas as causas de demência, e particularmente a doença de Alzheimer, foram fatores de risco para gravidade e morte de pessoas hospitalizadas, independentemente da idade.



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