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Brasil é Destaque no Relatório do Banco Mundial sobre Obesidade, Estratégias e Impacto

Por Mark Barone, PhD


Recém lançado relatório do Banco Mundial destaca o grave problema de saúde global que a obesidade já se tornou. São 2 bilhões de pessoas com obesidade no mundo (prevalência 3 vezes maior que no meio da década de 70), sem muitas vezes saber que, além de doença por si própria, a obesidade é fator de risco para câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas, leva a óbito 4 milhões de pessoas a cada ano.



O relatório destaca a necessidade de se tomar medidas urgentes para conter essa escalada da prevalência de obesidade com ações que vão de educativas a fiscais (tributação seletiva de alimentos), legislativas (rotulagem frontal e fiscalização) e urbanísticas (espaços para a prática de atividades físicas).



Em relação ao Brasil o relatório destaca tanto ações e políticas de destaque que o país tem adotado, mas, ao mesmo tempo, destaca a previsão de crescimento exponencial da obesidade em território nacional. Foi destacada a A Lei do Programa de Refeições Escolares no Brasil (PNAE), apresentada no evento da OMS sobre DCNTs no fim de 2019. que exige ingredientes saudáveis refeições e 30% do orçamento da refeição escolar a ser gasto em alimentos frescos e saudáveis ​​produzidos pelos agricultores locais. Considerada no relatório uma das abordagens mais inovadoras, por valorizar tanto a promoção do uso de alimentos frescos quanto o emprego de pequenos agricultores.


Outro destaque é a adoção de uma abordagem multissetorial para melhorar os resultados nutricionais no Brasil através da Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade, o Pacto Nacional pela Alimentação Saudável e políticas para garantir o acesso a alimentos saudáveis.



Por outro lado, alerta-se que assim como no México e nos EUA, mais de um quinto das quilocalorias consumidas no Brasil são provenientes de lanches. Em relação aos custos com saúde, há a estimativa de dobrarem entre 2010 (US $ 5,8 bilhões) e 2050 (US $ 10,1

bilhões), quando a prevalência de obesidade em homens brasileiros passaria de 57% para 95% da população, de acordo com Rtveladze et al. (2013).


Acesse o relatório e todos os materiais complementares aqui.

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