Problemas prioritários identificados:
I. Limitada atenção à saúde mental na APS, com impacto sobre acesso, universalidade e integralidade do cuidado. (desde 2021, houve retrocesso: com a pandemia de Covid-19, o acesso a tratamentos de saúde mental piorou e a resistência dos profissionais da APS aumentou)
II. Carência na formação e capacitação de profissionais de saúde para o correto diagnóstico e os cuidados de pessoas com alterações de saúde mental. (desde 2021, houve retrocesso: resistência dos profissionais da APS em trabalhar com alterações de saúde mental)
III. Escassez de estratégias de informação, conscientizaçãoe suporte para saúde mental e neurológica, sobretudo para retorno pós-covid-19, por parte do Estado e das empresas, visando tanto público geral quanto profissionais de saúde, a fim de minimizar preconceitos, desconstruir mitos geradores de estigmas e facilitar a busca por tratamento, potencialmente prevenindo desenvolvimento ou agravamento de distúrbios e ocorrência de suicídio. (desde 2021 , sem avanços)
IV. Inexistência de espaço de debate com os atores sociais da APS, incluindo técnicos, pessoas acometidas e familiares para identificar fatores de risco e os de proteção para o suicídio, assim como para a formulação participativa de programas e políticas públicas de prevenção do suicídio. (desde 2021, sem avanços)
V. Sistemas de dados e informação sobre saúde mental limitados, assim como de inquéritos populacionais - especialmente com ênfase na linha de cuidado voltada à Saúde Mental -, dificultando ações efetivas. (desde 2021, sem avanços)
Planos dos participantes desta reunião para enfrentar os problemas prioritários identificados (próximos 6 meses)
I. Desenvolvimento de campanhas de conscientização e treinamentos sobre psicofobia, saúde mental e estratégias de prevenção, com destaque àquelas realizadas em escolas e universidades, direcionadas tanto a alunos/as quanto a professores/as.
II. Projetos de conscientização com parcerias estratégicas e multistakeholder.
III. Formação em advocacy nas instituições para funcionários e voluntários.
IV. Atualização do Guia pós-pandemia da Viatris para profissionais de saúde.
V. Revisão do mapa de saúde mental do Instituto Vita Alere.
VI. Desenvolvimento de pesquisa sobre a saúde mental em garotos.
VII. Desenvolver rede de apoio com a telemedicina e incluir tecnologias digitais para auxiliar nas ações de saúde mental.
VIII. Promover grupos de debate para entender as necessidades da sociedade e identificar os principais fatores de risco para suicídio.
Nome das instituições e seus representantes na reunião em abril:
Karen Scavacini – Instituto Vita Alere (Relatora)
Pedro Ripoli - FórumDCNTs (Co-Facilitador)
Marco Antonio – Viatris
Maria Dilma – APBr
Sheila de Oliveira – Liga-Mente
Soraya Carvalho - NEPS/SESAB
Nome das instituições e seus representantes na reunião em março:
Alberto Ogata – FGV-SP
Bruna Rocha Silveira –AME/CDD
Geilson Santanta – Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas
Karen Sacavacini –Instituto Vita Alere
Marta Axthelm –Abrata
Maria Dilma Teodoro – APBr
Soraya Carvalho – NEPS/SESAB
Relatório deste GT durante o 9º Encontro do FórumDCNTs: www.forumdcnts.org/post/gt-saude-mental-9encontro
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