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ODSs se confirmam guiando esforços internacionais em encontro promovido pelo #FórumDCNTs

No dia 13 de setembro (2018), foi realizado no Auditório do CIES Global, uma sessão interativa facilitada pela Diretora de Saúde Global da Fundação Medtronic, Jessica Daly. O evento abordou prioridades em Saúde Global, com o objetivo de identificar convergências entre os setores, seus papeies, e o novo foco de ação das fundações internacionais.


A sessão, que contou com a presença de organizações como: Abrale, ADJ Diabetes Brasil, CIES Global, Novartis Foundation, Public Health Institute, entre outras, desenvolveu-se em formato de diálogo e troca de experiências entre a Sr. Daly e os participantes. Na palestrante foram destacados os objetivos da Fundação Medtronic, enquanto um instituição criada há 40 anos para dar suporte a problemas de saúde espalhados pelo mundo, com foco em populações carentes,  buscando, atualmente, colaborar para que os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU sejam atingidos, principalmente do ODS 3. Para isso, a fundação propôs diversos programas pelo mundo, com destaque para os implementados nas regiões de Vitória da Conquista e Teófilo Otoni, no Brasil, o HealthRise e o HeartRescue. Os países que recebem os projetos são, em sua maioria, países em desenvolvimento, incluindo África do Sul, China, Índia, Tanzânia, Uganda e regiões específicas dos EUA. Entre as condições contempladas pelos diferentes programas estão: diabetes, hipertensão, AVC, infarto e doença reumática cardíaca. Segundo a Sra. Daly, a Fundação valoriza a participação ativa de toda a comunidade onde os programas são implementados, com destaque os profissionais de saúde de atenção primária, os agentes comunitários de saúde e os usuários do sistema de saúde e suas famílias. Em relação à evolução do papel das fundações, revelou que de uma posição de patrocinadoras, fundações, como a Fundação Medtronic, hoje buscam parcerias estruturadas com os diferentes setores, para que as necessidades globais e locais sejam identificadas e endereçadas, e que os programas possam ter impacto efetivo, devidamente avaliado.


No Brasil, ficou claro que os projetos, desenvolvidos em parceria e dentro do SUS, dizem respeito ao tratamento e prevenção secundária e terciária em doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs). Outras de suas características são: de âmbito de saúde coletiva; envolvem, ao menos, uma DCNT; são implementados por universidades públicas instaladas na região dos projetos; e contam com parceiros nacionais e internacionais. Enquanto alguns dos projetos, como o HeartRescue, estão em seu início, outros, como o HealthRise, estão em encerramento de ciclo. 

O bate-papo que fechou a sessão teve com o intuito identificar novas ideias e estratégias eficazes para os principais desafios de saúde pública. A ideia de unir esforços inter- e intra-setor ganhou especial destaque, a fim de garantir sustentabilidade e escalabilidade das melhores estratégias desenvolvidas, ao invés de se apostar em esforços pulverizados.

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