O estudo Evaluation of Blood Pressure through Home Monitoring in Brazilian Primary Care: A Feasibility Study, publicado na revista da Associação Brasileira de Saúde Coletiva no mês de julho, concluiu que a monitorização residencial da pressão arterial provou ser uma estratégia viável e que trás bons resultados para a saúde dos brasileiros.
No estudo foi descrito a viabilidade da monitorização residencial para avaliar a pressão arterial na atenção primária e comparar os valores da pressão arterial através da monitorização residencial e a medida de consultório.
A pesquisa foi realizada com pessoas que utilizaram a monitorização residencial pela manhã e à noite, em triplicata por sete dias consecutivos em domicílio.
Dos 134 indivíduos que participaram do estudo, 63,3% apresentaram pressão arterial alteradas em consultório e 48% pela monitorização residencial. A diferença média dos métodos foi de 10,1 mmHg para sistólica e 4,3 mmHg para diastólica. A prevalência de hipertensão foi 19,4%.
A monitorização residencial no sistema de saúde brasileiro foi uma estratégia praticável e pode ajudar na confirmação do diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica, bem como no monitoramento. Essa tecnologia é mais acessível que a MAPA, melhor aceita pelas pessoas e mais confiável que a pressão arterial medida no consultório.
Sendo assim estratégias para implementar a monitorização da pressão arterial residencial, para diagnóstico e monitoramento da hipertensão, devem ser estabelecidas na atenção primária.
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