Nome do Projeto: Uso da telessaúde no enfrentamento às DCNTs
Responsável pelo projeto: Camila Mendonça Sartorato Lopes
Instituição: Instituto Horas da Vida
Contato: camila.sartorato@horasdavida.org.br
Instituições Parceiras: Fonte privada (rede de laboratórios - nível nacional) e outras instituições do terceiro setor.
Sobre o Projeto
O objetivo do projeto é aproximar a população vulnerável às tecnologias em saúde, facilitando e garantindo o acesso a atenção em saúde, ao diagnóstico e tratamento de CCNTs, com a linguagem apropriada para estas pessoas, com conteúdos de saúde, assim como direitos e porta de entrada na atenção básica, levantando dados da relevância com resultados tangíveis da jornada das pessoas antes e depois do projeto.
O participante teve toda a sua jornada/experiência monitorada por enfermeiros e analistas, com intervenções iniciais e regulares para entendimento do perfil de saúde pré, durante e pós projeto. Cerca de 40% das pessoas descobriram que tinham hipercolesterolemia e quase 30% constataram que estavam com hiperglicemia; houve 100% de adesão à telessaúde (mesmo sendo pessoas vulneráveis).
Foi implementado utilizando de metodologia de gestão ágil de projetos, seguindo o cronograma nas respectivas etapas: captação de patrocínio com o setor privado, captação de participantes, capacitação tecnológica e cultural de equipes envolvidas (internas e externas), teleconsultas de enfermagem, exames de análises clínicas e telemedicina. O projeto foi avaliado por meio de indicadores quantitativos e qualitativos utilizando de entrevistas em saúde via vídeo chamada e formulários de avaliação de satisfação de todos os envolvidos via whatsapp, sendo monitorado semanalmente nos critérios de impacto, metas e processos.
Permitiu-se que pessoas com baixo poder aquisitivo também tivessem acesso à telessaúde, evidenciando a importância de políticas públicas envolvendo o e-saúde. Das 237 pessoas foram 70% mulheres e 29% homens, 71% não exerciam qualquer atividade remunerada. Foram obtidos números convincentes de diagnósticos promovidos pelo projeto, assim como tratamento e educação em saúde e conhecimento sobre a continuidade desta pessoa na atenção primária, empoderando-a dos seus direitos e possibilidades dentro das unidades básicas de saúde.
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