O ACS no cuidado da alimentação não saudável na APS - Concurso de Melhores Projetos Intersetoriais e Multistakeholder de CCNTs no Brasil 2025
- FórumDCNTs
- 5 de mai.
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Atualizado: 20 de jun.
Nome do Projeto: O ACS no cuidado da alimentação não saudável na APS
Temas contemplados: Atividade Física, Alimentação Saudável, Diabetes, Doenças Cardiovasculares, Obesidade, Fatores de risco para CCNTs/DCNTs
Responsável pelo projeto: Camila Medeiros da Silva Mazzeti
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Cargo/Função e formação acadêmica: Professora Adjunta/ Nutricionista Doutora em Nutrição em Saúde Pública
Cargo e instituição dos demais membros da equipe que lidera o projeto: Anderson Leão Nogueira Holsbach (Gerencia Técnica Estadual de Alimentação e Nutrição); Bruna Damina Heinsfield (University of Minnesota, Twin-Cities), Bruna Paola Murino Rafacho (Observatório de Condições Crônicas e Alimentação), Newton Golçalves de Figueiredo (Escola Técnica do SUS Profa Ena de Araújo Galvão), Ewangela Aparecida Pereira (Escola Técnica do SUS Profa Ena de Araújo Galvão)
Contato: camila.mazzeti@ufms.br
Instituições parceiras: UFMS, OCCA, SES/MS, ETSUS e University of Minnesota.

Sobre o Projeto:
O objetivo do projeto é capacitar o ACS com educação continuada em saúde; fornecer ferramentas e manuais para atuar conforme o Guia Alimentar da População Brasileira, prevenindo má nutrição, instrumentalizando o ACS para apoiar a Equipe Saúde da Família em vigilância alimentar e nutricional e promover atividades educativas voltadas ao cuidado alimentar e nutricional da população. O curso, disponibilizado na modalidade EAD, permitiu uma grande adesão, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. A partir de 2025, o projeto se expandirá para a saúde indígena, capacitando também Agentes de Saúde Indígena da etnia Terena.
O projeto tem se mostrado fundamental para a implementação da Linha de Cuidado de Sobrepeso e Obesidade em Mato Grosso do Sul. Desenvolvido em parceria entre UFMS, OCCA, SES/MS e ETSUS, ele já formou 463 ACS de diferentes regiões do Brasil, fortalecendo sua atuação na vigilância alimentar e nutricional. Os objetivos foram amplamente alcançados, uma vez que o curso superou as fronteiras de Mato Grosso do Sul e capacitou ACS em diversas partes do Brasil. No território inicial, foram 184 profissionais formados, com potencial impacto em cerca de 90 mil pessoas, considerando que cada ACS atende, em média, 500 pessoas. A participação dos próprios ACS no desenvolvimento do curso, auxiliando na escrita e design instrucional, garantiu maior alinhamento com suas necessidades e realidade de trabalho. Além disso, o projeto atende populações vulneráveis, já que os ACS atuam, na maioria, em comunidades de maior vulnerabilidade social. A escalabilidade desse projeto pode gerar impactos significativos, como a melhoria da saúde pública, redução de desigualdades, empoderamento comunitário e alívio na sobrecarga do SUS.
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