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Linguagem Importa! - FórumCCNTS lança a 2ª Edição com novidades na comunicação em CCNTs

  • Foto do escritor: FórumDCNTs
    FórumDCNTs
  • 9 de mai.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 9 de jun.

Material de destaque do FórumCCNTs chega a sua 2ª Edição, com foco na Atualização de Linguagem para Diabetes, Obesidade, Saúde Mental e outras Condições Crônicas de Saúde



A espera acabou. FórumCCNTs lança oficialmente nesta sexta-feira (9), durante o 16º Encontro do FórumCCNTs, a segunda edição de seu guia de sucesso "Linguagem Importa - Atualização de Linguagem para Diabetes, Obesidade, Saúde Mental e outras Condições Crônicas de Saúde". O material ganha uma nova versão três anos depois do seu lançamento inédito e traz atualizações na comunicação em Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs) e o impacto que ela exerce para um tratamento, cuidado e atenção direcionados e humanizados.

Imagem: Divulgação
Imagem: Divulgação

Com autoria de Mark Barone (Fundador e Coordenador geral do FórumCCNTs), Bruno Helman (Coordenador de Advocacy na IDF), Hermelinda Pedrosa (Vice-presidente do D-Foot Internacional e da IDF), Pedro Ripoli (Abrale) e Lucas Xavier (Enfermeiro educador em diabetes em clínicas e ambulatórios especializados), este material, resulta da parceria do FórumCCNTs com diversos de seus membros dos setores público, privado e terceiro setor, que entendem a relevância do tema. Mais do que sugestões de palavras a serem escolhidas, apresenta valiosas recomendações, alicerçadas em referências globalmente estabelecidas e já alinhadas ao modus operandi de comunicação de entidades como a International Diabetes Federation (IDF), a World Obesity Federation (WOF), a American Diabetes Association (ADA), a Diabetes Australia, e a Diabetes UK, de forma a valorizar o receptor e evitar estigmas e estereótipos, favorecendo que o objetivo da mensagem seja atingido.


"A forma de se comunicar, incluindo o tom da mensagem, a escolha das palavras, a linguagem corporal, e a demonstração de empatia possuem um papel muito importante para o entendimento, e o engajamento nos cuidados necessários. Os profissionais de saúde e cuidadores de pessoas que vivem com diabetes e outras CCNTs precisam estar atentos à importância da comunicação para promoverem ações positivas de conduta."


Katia de Pinho Campos, PhD, MBA, MHSc

Head do Mecanismo de Coordenação Global das CCNTs na Organização Mundial da Saúde (WHO/GCM/NCD)


O papel da comunicação é central na informação da população, favorecendo a tomada de decisões para manter ou melhorar a saúde de todos. Para aqueles em risco de desenvolver ou já diagnosticados com uma ou mais CCNTs, mais conhecidas no português do Brasil como doenças crônicas não transmissíveis ou DCNTs, a comunicação adequada, seja ela de massa, seja pessoal, determina a tomada de atitude oportuna e o engajamento nos autocuidados.


"A abordagem das pessoas com diabetes pelos profissionais da área de saúde é fundamental para o engajamento nos autocuidados, para o equilíbrio emocional e para toda a vida dessas pessoas. Tentar impor orientações e tratamentos através de ameaças das futuras complicações é uma escolha inapropriada, antipedagógica, que amedronta e leva pânico desnecessário, criando péssimo estigma da condição. Assim, entendemos que a abordagem educacional correta, individualizada para cada caso, deva ser alvo de publicações para a orientação e ajuste de conduta dos profissionais de saúde que trabalham com pessoas com diabetes."


Fadlo Fraige Filho, MD, PhD

Presidente ANAD e FENAD Presidente IDF-SACA (2023-2024)

Imagem: Divulgação
Imagem: Divulgação

Conforme apresentado a seguir, devido às características crônicas e, na maior parte das vezes, incuráveis das CCNTs, a educação em saúde empática, motivadora, inclusiva e respeitosa, que empodera, estimula a autonomia para cuidados baseados em decisões compartilhadas, tem como componente fundamental a comunicação.


Estamos certos de que os resultados de atualizar a linguagem se refletirão rapidamente no engajamento da população em estratégias de redução de riscos, redução do estigma e estereótipos, e engajamento nos autocuidados para quem vive com uma ou mais CCNT.


"A forma como o profissional de saúde se comunica com quem ele atende e com a população em geral é de suma importância para que as pessoas se sintam respeitadas e criem uma relação de confiança. Assim conseguimos acessar melhor essa pessoa e favorecer maior envolvimento em seu autocuidado e segurança em relação ao conhecimento do profissional sobre a sua condição. No caso da obesidade e de outras CCNTs estigmatizadas, isso se torna ainda mais urgente pois há questões psicológicas e sentimentos de impotência e julgamento diante da condição."


Andrea Levy

Presidente e co-fundadora do Instuto Obesidade Brasil


Desejamos uma boa leitura a todas e todos, na certeza de que as atualizações recomendadas serão de grande utilidade para melhorar a comunicação, demonstrando respeito e identificando a pessoa em primeiro plano, favorecendo seu protagonismo.


Também colaboraram na revisão deste material: Andrea Levy (Psicóloga, Co-fundadora e Presidente do Instituto Obesidade Brasil), Átila Trapé, PhD (Profissional de Educação Física, Professor assistente na Escola de Educação Física e Esportes de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo), Claudia Labate (Marketeer e Psicanalista), Monica Silveira, MD (Médica psiquiatra, Professora da UNICAMP e Presidente do Instituto de Saúde Mental e Diabetes), Ricardo Lauricella (Jornalista, Gerente de Comunicação da Sociedade Brasileira Caminho de Damasco - SBCD), Patrícia Vieira de Luca, MSc (Profissional de Educação Física, CEO da Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar - AHF), Sheila Marns, MD, PhD (Médica Neurologista, Presidente da Rede Brasil AVC e da World Stroke Organization - WSO).


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