Problemas prioritários identificados:
Limitada atenção à saúde mental na APS, com impacto sobre acesso, universalidade e integralidade do cuidado.
Carência na formação e capacitação de profissionais de saúde para o correto diagnóstico e os cuidados de pessoas com alterações de saúde mental.
Escassez de estratégias de informação e conscientização de massa, sobretudo para retorno pós-covid-19, por parte do Estado e das empresas, visando tanto público geral quanto profissionais de saúde, a fim de minimizar preconceitos, desconstruir mitos geradores de estigmas e facilitar a busca por tratamento, potencialmente prevenindo desenvolvimento ou agravamento de distúrbios e ocorrência de suicídio.
Inexistência de espaço de debate com os atores sociais da APS, incluindo técnicos, pacientes e familiares para identificar faroes de risco e os de proteção para o suicídio, assim como para a formulação participativa de programas e políticas públicas de prevenção do suicídio.
Sistemas de dados e informação sobre saúde mental limitados, dificultando ações entre parceiros com atuação no tema.
Planos dos participantes desta reunião para enfrentar os problemas prioritários identificados (próximos 6 meses)
Pesquisa de levantamento de informações sobre necessidades de saúde mental e saúde emocional.
Cursos e capacitações sobre o tema, incluindo virtual sobre mecanismos de coordenação em saúde mental.
Cursos e ações de awareness e conscientização sobre saúde mental e combate ao estigma, também com foco em grupos em situação de vulnerabilidade social, LGBTQI+ e mulheres.
Instituto Bem-Estar e parceiros com projetos de sensibilização a colaboradores de empresas, junto de webséries e palestras para empresas, com temas específicos relacionados à saúde mental.
OPAS, com parceiros, facilitará capacitações utilizando mhGAP para integração da saúde mental na APS.
NEPS/CEATOX, com parceiros:
iniciará debates com os atores sociais da Atenção Básica, incluindo técnicos, usuários e familiares para identificar os fatores de risco e os fatores de proteção de suicídio dos múltiplos cenários sociais, especialmente na Atenção Básica do interior do estado, através da plataforma Zoom da SUVISA;
criará política pública de prevenção do suicídio no estado da Bahia.
Avanços alcançados através de membros deste GT e suas parcerias, durante o ano de 2021:
Audiências públicas com a Câmara Estadual da Bahia alertando para a emergência de iniciarmos ações de cuidado com a Saúde Mental e prevenção ao suicidio.
Webinar “Setembro Amarelo: Depressão e Suicídio, há o que fazer?” para aproximação entre os setores público, privado e 3º setor - com participação do novo coordenador geral do tema no Ministério da Saúde, Dr. Rafael Bernardon - e planejamento multissetorial para a implementação de estratégias nos sistemas público e privado de prevenção, diagnóstico e tratamento oportuno de alterações de saúde mental
Nome das instituições e seus representantes na reunião em outubro:
Catarina Dahl – OPAS (Facilitadora);
Isabel Marçal - Instituto do bem-Estar;
Luane Zanchetta - PNPICS;
Marta Axthelm - ABRATA;
*Mark Barone - FórumDCNTs (Relator);
Nome das instituições e seus representantes na reunião em setembro:
Catarina Dahl - OPAS - Consultora de Saúde Mental
Soraya Carvalho - NEPS/CEATOX-SESAB
Relatório deste GT durante o 8º Encontro do FórumDCNTs: www.forumdcnts.org/post/gt-saude-mental-8encontro
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