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Pesquisadores Norte-americanos Avaliaram Impacto da Inequidade na Prevalência de DCNTs no Brasil

Os autores desta pesquisa recém publicada no Caderno de Saúde Pública estudaram a hipótese de que mudanças na prevalência e distribuição de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e fatores de risco associados, entre adultos brasileiros nas edições de 2013 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), estariam associadas à piora das condições socioeconômicas durante o período, especialmente com aumento das DCNTs entre as populações mais vulneráveis. As condições de saúde estudadas incluíram: obesidade, hipertensão, artrite, asma, câncer, depressão, diabetes, doenças cardíacas, qualquer condição crônica e multimorbidade.


Os resultados mostraram que todas as DCNTs aumentaram ao longo do período de observação, desde um aumento de 8% na prevalência ajustada de artrite a um aumento de 24% na prevalência ajustada de obesidade. As medidas de desigualdade revelaram que a maioria das DCNTs mostrou inequidades significativas em relação à escolaridade, tanto em 2013 quanto em 2019. Entretanto, em média, as inequidades com base na escolaridade não mudaram entre os dois períodos. De acordo com os autores, devido à deterioração das condições socioeconômicas para a maioria dos brasileiros, à erosão das proteções sociais e à continuação das crises econômica, política e sanitária enfrentadas pela nação, há necessidade urgente de um debate sobre as melhores políticas e programas de saúde para promover a equidade e reduzir desigualdades socioeconômicas e geográficas das DCNTs em todo o país.

Acesse o artigo na íntegra aqui.

Leia o comentário a esta estudo publicado pelos Professores da UFRGS, Maria Inês Schmidt e Bruce Bartholow Duncan clicando aqui.



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