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Intersetorialidade e Intrassetorialidade no Enfrentamento à Obesidade

A obesidade ganhou destaque na agenda pública internacional nas três últimas décadas, caracterizando-se como uma condição crônica de proporções globais e de prevalência crescente. No Brasil, o sobrepeso e a obesidade vêm aumentando em todas as faixas etárias e em ambos os sexos, em todos os níveis de renda, sendo a velocidade de crescimento mais expressiva na população com menor rendimento familiar. Em adultos, o excesso de peso e a obesidade atingiram 56,9% e 20,8% da população em 2013, respectivamente. No entanto, existem mais pessoas com obesidade que precisam do acompanhamento adequado na rede pública do que ela é capaz de ofertar, de acordo com a Ex-Coordenadora Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Dra. Michele Lessa de Oliveira.

No artigo "Obesidade e políticas públicas: concepções e estratégias adotadas pelo governo brasileiro", os autores analisam estratégias nacionais de enfrentamento da obesidade no Brasil, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). Com base na análise documental, eles examinaram documentos governamentais produzidos nos últimos 15 anos, nas seguintes dimensões: concepções de obesidade, ações propostas e estratégias de articulação entre setores. As propostas do SUS apontam para uma abordagem integrada e intrassetorial da obesidade, enquanto as do SISAN reforçam a intersetorialidade em uma perspectiva ampliada que desafia as estruturas institucionais setoriais vigentes. Clique aqui para ler o artigo.


Já no vídeo abaixo, a Ex-Coordenadora Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Dra. Michele Lessa de Oliveira, fala sobre os desafios para a implantação da Linha de Cuidado do Sobrepeso e Obesidade, que é um conjunto de ações e serviços da rede de atenção básica à saúde para ter orientações corretas tanto para prevenir quanto para tratar a obesidade. Se após dois anos de acompanhamento, orientação e apoio psicológico a pessoa não reagir positivamente aos cuidados, e apesentar Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 kg/m², ela precisa ser acompanhada por uma equipe de saúde e encaminhada à cirurgia bariátrica. "É importante que exista planejamento, discussão e trabalho de pactuação sobre quais sãos os munícipios que vão ofertar a atenção especializada, o que cabe a outros municípios, o que a cada um irá oferecer, entre outros", disse.


Acesse o artigo aqui.


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