FórumCCNTs propõe inclusão de temas cruciais no Zero Draft da ONU através de Ofício ao Ministério da Saúde e posiciona Brasil como referência global em saúde
- FórumDCNTs
- há 3 dias
- 13 min de leitura
Atualizado: há 16 minutos
A Declaração Política da ONU é um documento internacional oficial, acordado entre Chefes de Estado e de Governo, que define os compromissos prioritários dos países para enfrentar grandes desafios de saúde pública. Ela orienta políticas nacionais e cooperação global, sendo considerada uma das ferramentas mais poderosas para influenciar a implementação de programas e investimentos em saúde.
A próxima versão será lançada durante a 4ª Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral da ONU sobre Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs) e Saúde Mental, que ocorrerá em setembro de 2025, em Nova York. Antes disso, os países têm a oportunidade de sugerir mudanças no rascunho preliminar, chamado Zero Draft, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) recentemente, em 13 de maio.
Apenas os Estados-Membros da OMS podem enviar propostas de ajustes, e o prazo final é 27 de maio de 2025 e, após essa data, as primeiras consultas públicas ocorrerão em 5 de junho no hotsite On the road to 2025.
Diante dessa janela estratégica, o Fórum Intersetorial de Condições Crônicas Não Transmissíveis no Brasil (FórumCCNTs) encaminhou ao Ministério da Saúde um ofício técnico solicitando que o Brasil proponha a inclusão de três temas estratégicos atualmente ausentes no Zero Draft:
🔹 Distúrbios do sono como fator de risco relevante para doenças crônicas;
🔹 Vacinação como medida prioritária de proteção para pessoas com CCNTs;
🔹 Participação social como princípio estruturante das políticas de prevenção e cuidado.
Esses temas são respaldados por evidências científicas sólidas e experiências exitosas já em curso no Brasil — como a recente atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Diabetes Mellitus Tipo 2, que passou a reconhecer a apneia obstrutiva do sono (AOS) como fator de risco relevante para o diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. A atualização foi fruto da escuta técnica promovida pela CONITEC e da atuação colaborativa do FórumCCNTs, e é hoje considerada um exemplo de inovação em política pública baseada em evidências que pode ser replicado por outros países-membros da ONU.
Além disso, o FórumCCNTs enfatiza que a vacinação anual — especialmente contra influenza e COVID-19 — salva vidas, reduz hospitalizações e é particularmente eficaz em pessoas com condições como diabetes, doenças cardiovasculares e obesidade. Ainda assim, o Zero Draft não contempla a vacinação como estratégia direcionada às pessoas com CCNTs, o que representa uma preocupante lacuna técnica.
Por fim, o FórumCCNTs também destaca que o Brasil é uma das maiores referências mundiais em participação social na saúde, tendo sido inclusive um dos proponentes da resolução aprovada na 77ª Assembleia Mundial da Saúde sobre o tema. No entanto, o termo social participation e os principais marcos normativos da OMS sobre o assunto não aparecem no documento. A inclusão explícita dessa diretriz fortaleceria a legitimidade, a eficácia e a sustentabilidade das políticas globais voltadas ao enfrentamento das CCNTs e da promoção da saúde mental.
Leia o ofício na íntegra abaixo:
Ofício n° 007/2025 - FórumCCNTs
São Paulo, 26 de maio de 2025.
Ao Exmo. Senhor
Doutor Alexandre Rocha Santos Padilha
Ministro de Estado da Saúde
Ministério da Saúde do Brasil
Telefone: (61) 3315-2393/2580
Assunto: DATA LIMITE 27/05/2025 - Recomendação de intervenção junto à OMS sobre o Zero Draft sobre DCNTs para a 4HLM-NCDs-UNGA.
Exmo. Senhor Ministro da Saúde,
O FórumCCNTs, iniciativa cujo objetivo é favorecer parcerias entre os setores público, empresas privadas e entidades do terceiro setor (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável - ODS 17) para o desenvolvimento e a implementação de soluções efetivas, sustentáveis e escaláveis para as Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs), conta atualmente com a participação de mais de 250 instituições engajadas para que o país atinja a meta 3.4 do ODS 3, e vem respeitosamente, por meio deste ofício, em nome de dezenas de especialistas e instituições participantes do Fórum Intersetorial de CCNTs no Brasil (FórumCCNTs), representando milhões de pessoas com CCNTs no país, solicitar, com a máxima urgência, a atuação do Ministério da Saúde do Brasil junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio do envio de proposta de ajustes e aprimoramento do documento Zero Draft da nova Declaração Política da 4ª Reunião de Alto Nível da ONU sobre CCNTs e Saúde Mental (1). Apenas os Estados-Membros da OMS podem solicitar ajustes neste documento e o prazo limite é 27 de maio de 2025.
O objetivo desta intervenção é garantir a inclusão de três pontos essenciais, baseados em evidências e ainda ausentes no texto, nos quais o Brasil tem desempenhado liderança global: os distúrbios do sono, a vacinação como medida custo-efetiva para prevenir o agravamento e as complicações das CCNTs, e a participação social como princípio estruturante da formulação e da aplicação das políticas públicas de saúde.
Os distúrbios do sono impactam significativamente a saúde física, mental e metabólica, sendo altamente prevalentes e fatores de risco para as CCNTs mais prevalente, incluindo: diabetes mellitus tipo 2 (DM2), doenças cardiovasculares (DCV), obesidade e transtornos mentais (3)(5)(6). Estima-se que a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) afete até 1 bilhão de pessoas no mundo (5) e entre 32,9% a 83% da população brasileira, conforme os critérios diagnósticos utilizados (16). A AOS contribui diretamente para o desenvolvimento do DM2, por meio de mecanismos como resistência à insulina, inflamação sistêmica e ativação do sistema nervoso simpático (15)(16), e está presente em 77% dos casos de obesidade, 30–83% de hipertensão, 48% de DM2, e em até 65% dos casos de AVC (7)(8)(9).
Apesar disso, os distúrbios do sono ainda não são tratados com a mesma prioridade de outros fatores modificáveis, como tabagismo e sedentarismo (5)(6). Sua associação com alterações hormonais, inflamatórias e imunológicas agrava o curso das CCNTs, aumentando a morbimortalidade, além de prejudicar a qualidade de vida (11)(12)(13). Quando tratados, observa-se melhora significativa em indicadores clínicos e redução da sobrecarga sobre os sistemas de saúde (10)(14). Em artigo publicado no British Medical Journal, especialistas brasileiros — incluindo membros do FórumCCNTs — alertam para a urgência de incluir os distúrbios do sono, em especial AOS, nas estratégias globais de prevenção de CCNTs, assim como os riscos de não conseguirmos alcançar o ODS 3.4 por não incluí-los entre os fatores de risco para as CCNTs mais prevalentes e endereçar esse problema que atinge mais de 50% da população adulta (6)(26).
Nesse sentido, ressaltamos a recente atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Diabetes Mellitus Tipo 2, conduzida pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) (2) e pela atuação colaborativa do FórumCCNTs (3)(4)(5), cujas recomendações foram acolhidas e integradas à diretriz nacional, que passou a reconhecer os distúrbios do sono, especialmente a AOS, entre os principais fatores de risco para DM2 e DCV. Dada a liderança do Brasil, com esse importante ajustes do PCDT de DM2, entendemos que será fundamental que possa orientar a OMS a incluir os distúrbios do sono nesse importante documento a ser pactuado, portanto, ajustando o Zero Draft.
Outro ponto que não foi contemplado no documento Zero Draft é a vacinação como medida de redução de riscos prioritária para pessoas com CCNTs. Durante a pandemia, as pessoas com CCNTs foram desproporcionalmente afetadas, com maior risco de hospitalização, complicações graves e mortalidade, mesmo em países com sistemas de saúde estruturados (17). As infecções respiratórias — como influenza e COVID-19 — representam risco elevado para essas pessoas, podendo agravar condições como DM2, DCV, DPOC e obesidade, levando a internações, descompensações clínicas e óbitos evitáveis (17)(18).
Estudos internacionais demonstram que a vacinação anual contra influenza reduz significativamente a mortalidade cardiovascular, sendo inclusive mais eficaz do que estatinas na prevenção de eventos cardíacos agudos em determinadas populações (19). A vacinação também tem efeitos indiretos sobre a redução da sobrecarga hospitalar, dos custos com internações e da interrupção de manejo de condições crônicas (20)(21).
Apesar disso, a vacinação como estratégia específica para pessoas com CCNTs - a não ser as vacinas contra HPV e hepatite B para a prevenção de tipos de câncer - não está refletida no Zero Draft, representando uma preocupante lacuna técnica a ser corrigida. O Brasil, que figura como referência mundial em cobertura vacinal, com um Programa Nacional de Imunizações (PNI) (22) robusto, gratuito e universal, é evidência concreta de que a vacinação pode ser operacionalizada em larga escala com equidade e efetividade e reforça a urgência de sua inclusão no texto final dessa Declaração Política.
Por fim, o Brasil tem se destacado como referência mundial por seu firme compromisso com a democracia participativa na formulação e monitoramento de políticas públicas de saúde, sendo inclusive um dos proponentes da Resolução Social participation for universal health coverage, health and well-being, aprovada durante a 77ª Assembleia Mundial da Saúde, em 2024 (23).
Apesar de algumas alusões à participação da sociedade civil, não aparece no documento o termo “social participation”, nem a referência aos principais documentos que norteiam a implementação dessa estratégia, incluindo especialmente o WHO Social Participation for Universal Health Coverage technical paper (24) e o WHO Framework for Meaningful Engagement of People Living with Noncommunicable Diseases and Mental Health and Neurological Conditions (25). A ausência dessa dimensão no Zero Draft contrasta com os compromissos assumidos pelos Estados-Membros e com os princípios da equidade, da justiça social e da governança inclusiva — todos fundamentais para o enfrentamento das CCNTs e para a promoção do bem-estar. A inserção explícita da participação social no texto final da Declaração Política fortalece a responsabilização, amplia o alcance das ações e contribui para políticas públicas mais eficazes e sustentáveis, considerando que a efetividade e a legitimidade das políticas públicas de saúde são ampliadas quando há escuta ativa de pessoas com experiência vivida, corresponsabilidade e controle social.
Aproveitamos a ocasião para mencionar que apoiamos os ajustes ao Zero Draft recomendados pela entidade NCD Alliance, ao mesmo tempo que acreditamos que os três aspectos acima devem ser priorizados, por serem fortalezas do Brasil, com potencial de melhoria significativa a esse documento. Reiteramos, assim, nosso pedido para que Vossa Excelência encaminhe à ONU, até o dia 27 de maio de 2025, a solicitação formal de inclusão dos distúrbios do sono, da vacinação regular para pessoas com CCNTs e da participação social como componentes essenciais da nova Declaração Política sobre CCNTs e Saúde Mental.
Permanecemos à disposição para contribuir com informações técnicas adicionais e apoio institucional ao Governo Brasileiro nesse importante movimento de incidência diplomática em prol da saúde pública global.
Respeitosamente,
Mark Barone, PhD
Fundador e Coordenador Geral
Fórum Intersetorial de CCNTs no Brasil (FórumCCNTs)
Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de Sá, PhD
Professora Adjunta Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública
Escola de Enfermagem da UFMG
Adriana Mazzuco, PT, PhD
Fisioterapeuta
Professora supervisora no Departamento de Fisioterapia da Universidade Paulista - Clínica da Saúde de Fisioterapia da Universidade Paulista - Clínica da Saúde, área de Saúde Coletiva e Geriatria
Membro do GT de Atividade Física do FórumCCNTs
Átila Alexandre Trapé, MD, PhD
Professor Associado da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP-USP)Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física e Saúde Coletiva (GEPEFSC)Membro do GT Atividade Física do
Balduino Tschiedel, MD
Diretor-Presidente
Instituto da Criança com Diabetes
Camila Medeiros da Silva Mazzeti
Professora Adjunta da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição (FACFAN)
Coordenadora Do Observatório de Condições Crônicas e Alimentação (OCCA)
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Camila Mendes Kneip
Nutricionista, pós-graduada em gestão pública (UTFPR) e especialista em psicologia positiva
Gerente de projetos sociais e associada do Instituto Bem do Estar
Membro fundador do Vertentes- Ecossistema de saúde mental
Claudia Roberta de Castro Moreno, PhD
Professora Titular do Departamento de Saúde e Sociedade
Faculdade de Saúde Pública
Universidade de São Paulo
Vice-presidente da Academia Brasileira de Sono (2019-2022)
Membro da Academia Brasileira de Sono
Dani Mothci
CEO
International Alliance of Patients' Organizations (IAPO)
Daniel Wainstock, JD
Advogado
Pesquisador em Políticas Públicas e Saúde Global
Youth Leader da Rare Diseases International (RDI)
Co-Fundador do Instituto Raízes
Dhiãnah Santini de Oliveira Chachamovitz, MsC, PhD
Médica Endocrinologista e Metabologista
Diretora de Educação e Campanhas da Sociedade Brasileira de Diabetes
Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Professora de Endocrinologia e Clínica Médica do IDOMED
Pesquisadora da DASA
Elton Junio Sady Prates, BSN
Secretário-Geral
Associação Brasileira de Enfermagem Seção Minas Gerais (ABEn-MG)
Emerson Cestari Marino, MD
Médico Endocrinologista e Metabologista
Conselheiro do Instituto da Pessoa com Diabetes (IPD) - Curitiba-PR
Membro da Sociedade Brasileira de Diabetes
Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Fadlo Fraige Filho, MD, PhD
Presidente
Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD)
Federação Nacional das Associações e Entidades de Diabetes (FENAD)
Fernanda Rodrigues Junqueira
Fisioterapeuta
Mestranda em Atenção Primária à Saúde UFRJ
Pós-graduação em Traumato-Ortopedia
Pós-graduação em gestão de pessoas
Servidora pública na Secretaria Municipal de Saúde
Professora universitária
Flávia Martins Farias Nunes
Gerente de Relações Governamentais - Roche
Membro do GT de Oncologia do FórumCCNTs
Gabrielle de Andrade Quaglioni
Estudante de Nutrição (Universidade do Grande Rio - UNIGRANRIO)
Membro do GT Obesidade do FórumCCNTs
Glenda Alcantara Torres Santiago Cardoso, Esp
Profissional de Marketing e Graduanda em Nutrição
Especialização em Obesidade e Emagrecimento
PWLE - People with Lived Experience em Obesidade
Ativista em Obesidade e Influenciadora digital
João Eduardo Salles, MD, PhD
Diretor do Departamento de Medicina e Professor Adjunto e Coordenador da Disciplina de Endocrinologia e Metabologia Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Presidente-eleito (2026-2027), Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)
José Vanilton de Almeida, MSc
Coordenador do Comitê de CCNTs
Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP)
Juliana Fleury
Executiva em Impacto Social pela UPenn- USA
Presidente da Associação pela Saúde Emocional
Membro Fundador do Vertentes Ecossistema de Saúde Mental
Representante das Américas da Global Mental Health Action Network GMHAN
Membro do Grupo Global em Saúde Mental da IUHPE (International Union of Health Promotion and Education)
Karla Melo, MD, PhD
Coordenadora de Saúde Pública, Epidemiologia, Economia da Saúde e Advocacy
Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)
Luiz Roberto Carvalho
CEO Soulbeegood
Membro Fundador Vertentes Ecossistema de Saúde Mental
Co-Chair Environment na Global Mental Health Action Network GMHAN
Maíra Helena Micheletti Gomide, MSc
Advogada
Pesquisadora em Direito Público pelo Programa de Pós-Graduação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Colaboradora do FórumCCNTs
Maria Odete Pereira, PhD
Professora Associada do Departamento de Enfermagem Aplicada, na área de saúde mental, da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais.
Diretora de Educação da Associação Brasileira de Enfermagem, seção Minas Gerais.
Co-facilitadora do GT Saúde Mental e Neurológica do FórumCCNTs
Marta Morena Pires D'Avila Axthelm
Vice-presidente da ABRATA - Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos
Monica Soares Amaral Lenzi
Farmacêutica clínica com especialização em Endocrinologia, metabologia e obesidade
Diretora de Educação do Movimento Influencers Diabetes Brasil
Membro do departamento de farmácia da sociedade brasileira de diabetes
Membro do Grupo de Trabalho Técnico de Diabetes do CRFMG
Patrícia Nelly Alves Meira Menezes
Profissional de Educação Física - Secretaria Executiva de Atenção à Saúde-Programa Academia da Cidade/ Recife/PE
Professora auxiliar na Escola de Educação Física na Universidade de Pernambuco
Membro do GT Atividade Física do FórumCCNTs
Membro da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável
Patrícia Vieira de Luca, MSc
CEO Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar
Co-fundadora da Federação Brasileira de Doenças Raras - FEBRARARAS
Co-fundadora do Grupo de Advocacy Cardiovascular - GAC
Co-fundadora do FórumCCNTs
Ronaldo José Pineda Wieselberg, MD, MPH
Presidente
ADJ Diabetes Brasil
Rosane da Silva Alves Cunha, MSc
Fisioterapeuta
Mestre em Medicina Laboratorial e Tecnologias Forenses – UERJ
Atuação CER III Volta Redonda. SMS/PMVR RJ
Co-Facilitadora do GT de Infarto e AVC do FórumCCNTs
Especialização em Gestão de Políticas de Saúde Informadas por Evidências – HSL/PROADISUS/CONASEMS/MS
Especialização em Micropolíticas de Gestão do Trabalho em Saúde – UFF
Membro da World Stroke Organization
Membro Associado da Rede Brasil AVC
Voluntária da Associação Ação AVC - Maceió
Conselheira Suplente do CMS de Volta Redonda RJ
Tércia Moreira Ribeiro da Silva, PhD
Professora Adjunta Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública
Escola de Enfermagem da UFMG
REFERÊNCIAS
WORLD HEALTH ORGANIZATION. On the road to 2025 [Internet]. Geneva: WHO; [2025 maio 18]. Disponível em: https://www.who.int/teams/noncommunicable-diseases/on-the-road-to-2025
BRASIL. Ministério da Saúde. Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC. Relatório de Recomendação: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Diabetes Mellitus tipo 2. Brasília: Ministério da Saúde; 2024. Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/2024/RRPCDTDM2_Final.pdf
FÓRUM INTERSETORIAL PARA COMBATE ÀS CCNTs NO BRASIL. Ofício à SECTICS-Ministério da Saúde sobre atualização de PCDTs é assinado por 41 líderes e especialistas [Internet]. São Paulo: FórumCCNTs; 2024 [citado 2025 maio 18]. Disponível em: https://www.forumdcnts.org/post/oficio-sectics-atualizacao-pcdts-2024
FÓRUMCCNTs. Call to Action: inclusão dos distúrbios do sono no cuidado das condições crônicas não transmissíveis (CCNTs) [Internet]. São Paulo: FórumCCNTs; 2024 [citado 2025 maio 18]. Disponível em: https://www.forumdcnts.org/post/call-to-action-disturbios-sono-ccnts
BARONE, M. T. U. et al. Sleep disorders are an overlooked risk factor for non-communicable diseases. BMJ, London, v. 383, p. 2721, 20 nov. 2023. DOI: 10.1136/bmj.p2721.
FÓRUM INTERSETORIAL PARA COMBATE ÀS CCNTs NO BRASIL. Distúrbios do sono e sua relação com as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs) [Internet]. São Paulo: FórumCCNTs; 2024 [citado 2025 maio 18]. Disponível em: https://www.forumdcnts.org/post/disturbios-sono-ccnts
LIMA, M. G. et al. Association of self-reported sleep problems with morbidities and multimorbidities according to sex: National Health Survey 2019. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, DF, v. 31, spe 1, p. e2021386, 2022. DOI: 10.1590/SS2237-9622202200007.especial.
STICKLEY, A. et al. Sleep problems and depression among 237 023 community-dwelling adults in 46 low- and middle-income countries. Scientific Reports, London, v. 9, n. 1, p. 12011, 19 ago. 2019. DOI: 10.1038/s41598-019-48334-7.
PACHITO, D. V. et al. Legal action for access to resources inefficiently made available in health care systems in Brazil: a case study on obstructive sleep apnea. Jornal Brasileiro de Pneumologia, São Paulo, v. 49, n. 2, p. e20220092, 20 fev. 2023. DOI: 10.36416/1806-3756/e20220092.
BITTENCOURT, L. R. et al. Sleep complaints in the adult Brazilian population: a national survey based on screening questions. Journal of Clinical Sleep Medicine, Westchester, v. 5, n. 5, p. 459-463, 15 out. 2009.
DUARTE, R. L. M. et al. Brazilian Thoracic Association Consensus on Sleep-disordered Breathing. Jornal Brasileiro de Pneumologia, São Paulo, v. 48, n. 4, p. e20220106, 2022.
SHARMA, N. et al. Obesity, Cardiovascular Disease and Sleep Disorders: Insights into the Rising Epidemic. Journal of Sleep Disorders & Therapy, Los Angeles, v. 6, n. 1, p. 260, mar. 2017. DOI: 10.4172/2167-0277.1000260.
MEDIC, G.; WILLE, M.; HEMELS, M. E. Short- and long-term health consequences of sleep disruption. Nature and Science of Sleep, Auckland, v. 9, p. 151-161, 19 maio 2017. DOI: 10.2147/NSS.S134864.
SLOWIK, J. M.; SANKARI, A.; COLLEN, J. F. Obstructive Sleep Apnea. In: STATPEARLS [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2025. [citado 2025 maio 18].
MARTINS, R. C.; ANDERSEN, M. L.; TUFIK, S. The reciprocal interaction between sleep and type 2 diabetes mellitus: facts and perspectives. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, Ribeirão Preto, v. 41, p. 180–187, 2008.
DANTAS, A. B. A. et al. Worldwide prevalence and associated risk factors of obstructive sleep apnea: a meta-analysis and meta-regression. Sleep and Breathing, Cham, v. 27, n. 6, p. 2083–2109, dez. 2023.
MALTA, D. C. et al. Noncommunicable diseases and changes in lifestyles during the COVID-19 pandemic in Brazil. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 24, p. e210009, 3 maio 2021.
HOMMA, A. et al. Pela reconquista das altas coberturas vacinais. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 39, p. e00240022, 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.
AZAMBUJA, H. C. S. et al. O impacto da vacinação contra influenza na morbimortalidade dos idosos nas regiões do Brasil entre 2010 e 2019. Cadernos de Saúde Pública [Internet]. 2020 [citado 2025 maio 18];36. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/cgWr4YqwJCmqP3zNGbj3M8v/?lang=pt
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Departamento do Programa Nacional de Imunizações e Doenças Imunopreviníveis. Guia de Manejo e Tratamento de Influenza 2023 [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2023. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/influenza/guia-de-manejo-e-tratamento-de-influenza-2023/view
LIPHAUS, B. L. et al. O que você precisa saber sobre influenza? Boletim Epidemiológico Paulista – BEPA [Internet]. 2022 [citado 2025 fev. 15];19:1-10. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/37323
FÓRUM INTERSETORIAL PARA COMBATE ÀS CCNTs NO BRASIL. Brasil aparece entre países proponentes da Resolução sobre Participação Social na WHA77 da OMS [Internet]. São Paulo: FórumCCNTs; 2024 [citado 2025 maio 18]. Disponível em: https://www.forumdcnts.org/post/oms-participacao-social
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Social participation for universal health coverage, health and well-being [Internet]. Geneva: WHO; [citado 2025 maio 18]. Disponível em: https://www.who.int/teams/noncommunicable-diseases/on-the-road-to-2025
WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO framework for meaningful engagement of people living with noncommunicable diseases, and mental health and neurological conditions. Geneva: WHO; 2023. Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO.
COLLINS, T. E.; KARAPICI, A.; BERLINA, D. Investing in Addressing NCDs and Mental Health Conditions: a Political Choice. Annals of Global Health, [S. l.], v. 91, n. 1, p. 22, 29 abr. 2025. DOI: 10.5334/aogh.4649.
Comentários